A beleza
não proporciona sonhos doces; derrama-se
na insónia azul do gelo
e na matéria do relâmpago.
Em cal viva, em
lâminas queimadas,
gira sem descanso; a sua
perfeição é a vertigem.
A beleza não é
um lugar aonde os
cobardes vão parar.
Viva em sua luz
o meu pensamento. Quero
morrer em liberdade.
Antonio Gamoneda, Sublevación inmóvil, 1953-59 e 2003.
- tradução minha -
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