Não tarda a noite sobre o vale. As montanhas aconchegam-se já à sombra ténue. As veredas afadigam-se no sem destino de ligarem parte alguma a lugar nenhum. Cedo, toda a extensão se cobrirá de neve. Uma superfície para a desolação. Depois, virá o fogo. Em baixo, a ribeira canta exangue, amando a tristeza do seu curso lento. Um novo dia depois.
Sem comentários:
Enviar um comentário