me mantive
pela fome.
Ela me revigorava,
nela achava a minha força
e a minha distinção.
De tanto jejuar,
perdi o apetite.
Agora,
sacio-me
no remorso:
que abundância,
que fastio,
este sabor a terra,
a larva,
a decomposição.
Somente,
faço da indiferença
o meu vomitório.