quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Esclarecimento (a contragosto)

Tenho o maior respeito e consideração pelo trabalho do Miguel Serras Pereira, e não me parece justo - disse-o a quem de direito - o tratamento que tem merecido por parte do Diogo Vaz Pinto. Também já o disse a quem de direito que achei a crítica original deste último legítima e moderada.

Na ficha técnica da obra em causa, vem mencionado que os dois tradutores trabalharam com critérios diferentes (isto é, os seus), o que, de tão óbvio, bem podia ter sido omitido. O mesmo não é dizer que trabalharam «de costas voltadas». A atribuição das traduções vem discriminada no índice da obra, pelo que é bem explícito que cada tradutor é responsável pelas suas próprias traduções.

Sendo eu responsável pela tradução de pouco menos de metade dos textos poéticos constantes na edição, e tendo o Diogo Vaz Pinto feito sempre uma apreciação de conjunto, embora ilustrando a sua opinião apenas com trechos da responsabilidade do Miguel Serras Pereira, também a mim me parece tendenciosa a posição global do crítico.

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